A Lei do Retorno: Capítulo 18

NO CAPÍTULO ANTERIOR
Rua – Noite
Cecília se prepara para entrar no carro, quando Ester aparece apontando uma arma para ela.
Ester: Acabou pra você, Cecília!
Cecília rapidamente tira a arma da bolsa, aponta para Ester e joga a bolsa no chão.
Cecília: É o que vamos ver, Ester!
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Rua – Noite
Ester ri.
Ester: Era pra eu ficar com medo? Você nem deve saber mexer nessa arma! Isso se não for de brinquedo!
Cecília mira em uma árvore e atira.
Cecília: Isso é pra você ver que eu tenho mira sim, Ester! E vai ser essa mira que vai acabar com você de uma vez por todas!
Cecília aponta para Ester.
Ester: Então atira! Atira se você tem coragem! Prova que você presta pra alguma coisa! ....... Sabe por que você não atira? Porque você é fraca!
Cecília puxa o gatilho e uma lágrima escorre de seu olho.
Tony: CECÍLIA! Não faz isso!
Tony empurra Cecília. Ester foge.
Cecília: Você tá louco?! Por que você fez isso? Eu ia acabar com ela! Você tirou a minha chance!
Tony: Você até podia acabar com ela, mas você ia estar acabando com a sua vida também! Você ia ser presa, Cecília!
[Música: Vingança – Luan Santana ft. MC Kekel]
Cecília abraça Tony.
Tony: Vem, entra.
Cecília entra em casa.

***

Animações do nascer do sol e uma praça.
[Fim da música]

***
Casa de Tânia – Manhã
Teca desce as escadas e vê Olavinho preparando o café.
Teca: Já acordado, Olavinho?
Olavinho: Claro, vim preparar o café para essa linda mulher que está em minha frente.
Olavinho beija a mão de Teca.
Teca: Ah, seu galanteador!! Assim eu fico sem graça!
Tânia: Minha nossa, vou ter que aguentar melação de velho essas horas da manhã! Vão caçar o que fazer!

***

Paris - Tarde
[Música: Deixa Ela Beijar – Kevinho ft. Matheus e Kauan]
Imagens da Torre Eiffel em um dia de sol.
[Legenda: Paris, França]
Ricardo tira várias fotos de Bruna e Vanessa em frente a Torre Eiffel, e elas correm pela cidade.
[Fim da música]

***

Casa de Cecília – Manhã
André e Guilherme estão sentados à mesa.
Cecília: Vocês querem beber alguma coisa?
André: Não, obrigado. Eu vim aqui e chamei o Guilherme porque eu tive uma ideia.
Guilherme: Qual ideia?
André: A Ceci não conseguiu recuperar o restaurante. Mas agora ele foi roubado de um modo que vai ser difícil sair dessa crise. E se a Cecília comprasse o restaurante? Tenho certeza de que consegue comprar pela metade do preço!
Cecília: Eu? Comprar o Tempero Fino?!

Casa de Cecília – Manhã
Guilherme: Eu não acho que seria uma boa ideia. Pode ser perigoso e...
Cecília: Eu adorei a ideia! Mas eles não vão vender para mim!
André: Por isso mesmo que você tem que pensar em alguém pra comprar o restaurante e passar para o seu nome.
Cecília: Hum... Preciso pensar bem.

***

Casa de Pérola – Tarde
Benício: Cecília! Quanto tempo! Acho que desde que você voltou a gente não se falou!
Cecília: Verdade, Benício! Mas... Preciso ir direto ao ponto. Eu preciso de um favor seu!

***

Restaurante Tempero Fino – Sala de Carla – Tarde
Renato: Dona Carla, vai ser difícil reverter os danos causados por esse roubo! Eu fui tentar ver em medidas judiciais e eles se recusaram a nos ajudar porque disseram que nem todos os impostos foram pagos! Eu achei estranho, porque...
Alguém bate na porta da sala.
Carla: Entre.
Benício abre a porta.
Benício: Com licença.
Carla: Quem é o senhor?
Benício: Muito prazer, meu nome é Benício. Eu vim aqui porque estou interessado em comprar o seu restaurante.
Carla: O meu restaurante não está a venda. Passar bem, muito obrigada, e pode ir.
Benício: Tem certeza? Eu sei que o restaurante está em meio a uma crise irreparável. Sei muito bem que a única opção seria vender o restaurante.
Renato: E quanto o senhor estaria disposto a pagar?
Benício mostra um papel com o valor.
Carla: Isso é muito pouco! Você tá querendo nos dar um golpe?
Benício: A senhora sabe que é isso que o seu restaurante vale após esse roubo.
Carla: Vá se ferrar!
Renato: Tudo bem, senhor Benício. Vamos avaliar a sua proposta. Muito obrigado.
Benício se retira.
Carla: Vender meu restaurante? Até parece!
Renato: Não vou negar que seria uma ótima opção.

***

Parque do Ibirapuera – Tarde
[Música: Morena – Vitor Kley]
Bianca anda de bicicleta e Luís aparece, também de bicicleta.
Luís: Bi!
Bianca se assusta e cai da bicicleta.
[Fim da música]
Bianca: Aí! Tá vendo o que você fez? Me ralei toda!
Luís se abaixa e segura na mão de Bianca.
Luís: Deixa que eu te ajudo.
Bianca: Não precisa! Eu vou pra casa.
Bianca se levanta e Luís a segura.
[Música: Paramore – The Only Exception]
Luís beija Bianca, que o empurra.
Bianca: A gente não pode fazer isso! Mas eu não aguento mais ficar longe de você!
Bianca beija Luís.

***

Imagens da cidade à noite.
[Fim da música]

***

Mansão de Carla – Sala de Estar - Noite
Carla: Jorge, eu já disse que eu não quero nada com você! Agora sai da minha casa, velho nojento!
Jorge sai da mansão, mas entra escondido pela porta dos fundos. Carla volta para a sala de estar, onde estão Gabriel, Ester, Brigitte e Vivi.
Carla: Pessoal, eu tenho uma coisa a dizer.
Vivi: O que, vó?
Carla: Acho que vou vender o restaurante.
Ester: Vender? Mãe, você não pode fazer isso!
Carla: Depois do assalto, nós tivemos muitas perdas. Não vamos mais conseguir lucrar. É a única saída!
Gabriel: Carla, será que a gente pode conversar a sós?

***

Mansão de Carla – Escritório – Noite
Carla: Seja breve, Gabriel. Não estou em um bom dia.
Jorge aparece atrás da porta.
Gabriel: Tenha certeza que serei muito breve. Sei que não é o melhor momento pra você saber, mas...
Gabriel mostra fotos em seu celular.
Gabriel: Eu descobri que você sonegava os impostos e desviava o dinheiro do restaurante. Como você pode ver, eu tenho provas, com todos os extratos bancários!
Carla: O que é que você quer, rapaz?
Gabriel: Dinheiro, sogrinha. Muito dinheiro.
Carla: Você, com esse seu jeito certinho, me chantageando? Eu não vou me intimidar com você, garoto!
Carla sai do escritório.

***

Mansão de Carla – Sala de Estar - Noite
Carla: JANAÍNA! Me traz um suco de laranja.
Janaína leva o suco de laranja, Brigitte se levanta, esbarra em Janaína sem querer e faz com que Janaína derrube o suco em Carla.
Janaína: Mil perdões, dona Carla!
Carla: A culpa não foi sua, Janaína. FOI DA IMPRESTÁVEL DA BRIGITTE! Será que você não consegue fazer nada sem atrapalhar ninguém?
Brigitte se assusta.
Ester: Claro que não, né mãe? Olha só pra cara de sonsa!
Vivi: Verdade, por isso que eu queria que você fosse minha mãe, tia Ester.
Ester: Vivi, não é só porque sua mãe é uma inútil que você precisa ser minha filha.
Carla: Inútil? A Brigitte é uma pedra no nosso sapato!
Ester: Seria mesmo melhor se ela não estivesse entre a gente...
Vivi: Tá vendo, seria muito melhor se ela não fosse minha mãe, tia!
Brigitte demonstra uma expressão de tristeza misturada com ódio, e, depois de muitos anos, grita:
Brigitte (gritando): Ainda bem que eu não sou sua mãe mesmo, sua mimada! E vocês, Carla e Ester, por que não vão de uma vez para o inferno?
Carla, Ester e Vivi entram em choque.

CONGELA EM BRIGITTE